LINGUAGEM PARTICULAR DO REGGAE

LINGUAGEM PARTICULAR DO REGGAE 

A massa regueira maranhense utiliza-se de uma linguagem bem particular. Assim, no universo do reggae maranhense palavras e expressões se (re)inventam e ganham novos sentidos que brotam das vivências, da visão de mundo, dos valores e do fazer da gente do reggae.

Fazem parte desse universo, numerosas palavras e expressões. Mini dicionário do Reggae Maranhense Bater Bem: Diz-se da radiola que tem um bom grave, um som de qualidade; Bolachão: Disco grande de vinil de 33 rpm; Bolachinha: Disco pequeno de vinil de 33 a 45 rpm; Caber na (Minha) Pontuação: Expressão usada pelo regueiro para monstrar que está interessado em alguma garota; Carimbar: Colocar uma vinheta ou um prefixo em uma música, com o nome de uma dada radiola ou programa de reggae; Cintura Dura: Regueiro que dança mal; Cirurgião: Regueiro responsável pelo corte, pela retirada das vinhetas ou prefixos das músicas carimbadas, para que estas pareçam originais. Chama-se também de tesoura; Dar Roça: Festa que é um fracasso, um fiasco; Estar(ta) no Pano: Um regueiro muito arrumado; Magnata: Alguém importante no mundo empresarial do reggae; Massa Regueira: Pessoas que gostam do reggae, que freqüentam os espaços do movimento regueiro.

Também conhecido como galera das pedras, nação regueira; Melô: Redução da palavra melodia usada para referir-se a um reggae; Passar o Pano: Quando o regueiro vai a festa apenas para sentir o clima, dar uma "olhadinha"; Pedra, Pedrada: Um reggae bom, envolvente; Pedra do Fundo do Baú: Um reggae muito antigo, clássico; Radioleiro: Proprietário de Radiola; Seqüência: Serie de reggaes tocados um após o outro, pelos dj’s.


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